
Em outras palavras, não podemos julgar a atitude de uma pessoa se fazemos aquilo que estamos repreendendo. Mas, ao invés, essa menção se tornou um jargão com a intenção de justificar as atitudes das pessoas, de uma forma que ninguém possa corrigí-las!
Mas, isso não funcionou e nem funcionaria com o Apóstolo Paulo, que em suas cartas aos Coríntios, julgava sim as atitudes do povo e expunha os seus pecados. Será que essa geração mimada suportaria cartas destinadas a elas? Cartas que viesse expor seus pecados, que julgasse as atitudes da igreja? Do que chamaríamos Paulo? De juíz?
Sabe qual é o problema da igreja? Ela ora para que Deus limpe o seu altar, que o restaure, ora contra a prostituição da palavra, contra a idolatria. Pedimos que venha desmascarar os falsos mestres, falsos adoradores (EF 5:11, MT 7:15). Na prática e em nossos ajuntamentos proféticos as palavras são bonitas e comoventes, mas quando essas orações são respondidas, as coisas mudam e a tratamos como normais. Principalmente se estiverem ligadas a pessoas que temos afeto. Quanta hipocrisia! Hoje se falamos contra o pecado de alguém, somos chamados de juízes.
Qualquer ser humano que mencione o altar como um “outro lugar qualquer”, nunca o conheceu verdadeiramente. Não precisa haver julgamento para isso. Ufa! Ficamos livres dessa responsabilidade! Porque as nossas atitudes trazem o seu próprio julgamento. Elas julgam minha adoração, minhas palavras, julga o que creio, o que prego e o que vivo.
Como igreja, continuarei orando sim, para que Ele continue tirando a corrupção da sua noiva, para que o altar continue sendo restaurado, que abata a prostituição da palavra, que os falsos mestres sejam desmascarados. Para que se levante Jeremias em minha geração, que almas se arrependam verdadeiramente e façam da sua palavra o único manual de prática de vida!
Deus Abençoe!
Pra. Érica Leite.